domingo, 3 de abril de 2011

Pastéis de Santa Clara e Manjar Branco são candidatos, por Coimbra, às 7 Maravilhas da Gastronomia





Os pastéis de Santa Clara e o Manjar Banco são candidatos ao projecto nacional “7 Maravilhas da Gastronomia®”, pela Câmara Municipal de Coimbra.


A origem do Manjar Branco remonta à Idade Média, então, designado de alba comestio e foi (re)criada no Mosteiro de Celas em face da “abundância de aves de capoeira, que [...] sobejava das refeições conventuais”. No que concerne a Coimbra, fazia parte da ementa do Colégio das Artes nos séculos XVI e XVII. Em meados do século XIX, o Mosteiro de Celas é o mais afamado na confecção de doces e, sobretudo, do Manjar Branco. A composição da iguaria inclui carne de galinha, farinha de arroz, açúcar, leite e água de flor de laranjeira. A forma que as monjas de Celas lhe deram é original já que lembra “um seio de mulher”. É um dos doces-amargos mais emblemáticos da doçaria conventual.


Os pastéis de Santa Clara são o doce que mais se notabilizou do receituário do real Mosteiro das Clarissas de Coimbra, instituição que recebia em rendas ovos, mel e açúcar, produtos que eram empregues na confecção de doçaria. Segundo o receituário que nos legaram as monjas, os ingredientes da massa são a farinha de trigo, a manteiga e a água morna para moldar. Depois, é cortada em meias luas recheadas com doce de ovos e amêndoa, sendo o açúcar em ponto de pasta. Pincelam-se com gema de ovo e vão ao forno num tabuleiro. No final são polvilhados com açúcar pilé.



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