sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sessões de cinema em Serralves com entrada gratuita


O momento XX do ciclo de projecções-conversa O Sabor do Cinema continua em Novembro com duas sessões no Auditório de Serralves, com entrada gratuita.

Com programação da associação “Os Filhos de Lumière”, este ciclo propõe o visionamento e a discussão de filmes de todos os géneros, origens, épocas e durações, e geralmente são filmes que se estabeleceram fora do circuito comercial. Todas as sessões incluem a projecção de uma curta-metragem pouco conhecida dos realizadores apresentados. Antes da apresentação  do filme haverá espaço para uma introdução e, no final, um debate sobre os filmes visionados.


6 NOV 2011
16h, Auditório de Serralves


Hakpo Hovanatanian, Sergei Paradjanov, 1965, URSS, 10’, m/12
Sombras Dos Antepassados Escondidos, Sergei Paradjanov, 1964, URSS, 95’, m/12
No cenário mítico dos Cárpatos, o mestre do cinema poético-artesanal Sergei Paradjanov narra-nos uma história de amor literalmente estonteante – sublime de sensualidade e contudo espectral. Trata-se de uma espécie de avesso de Romeu e Julieta. No cinema de Paradjanov, instalado do outro lado do espelho, as inimizades de clã e as pressões sociais não conseguem romper os laços que ligam os amantes, cuja atracção subsiste para além da fronteira da morte

20 NOV 2011
16h, Auditório de Serralves


A Pousada Das Chagas, Paulo Rocha, 1972, Portugal, 20’, m/12
Máscara De Aço Contra Abismo Azul, Paulo Rocha,  1988, Portugal, 61’, m/12
O que é que acontece à obra de um pintor em ruptura com a bidimensionalidade dos suportes característicos da sua arte? Paulo Rocha anima, reencena, desloca, reinterpreta as figuras e os cenários de Amadeo de Souza Cardoso, através de meios tão diversos quanto os da criação de quadros "vivos", a encarnação por actores das personagens pictóricas e o método modernista da "collage". Máscara de Aço contra Abismo Azul não só nos transporta até ao mundo de Amadeo como tenta fazer-nos viajar lá dentro. Raramente exibido, este filme merece, sem sombra de dúvida, ser revisitado ou descoberto.

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