Pelo terceiro ano consecutivo, Serralves organiza a Festa do Outono para celebrar a chegada da nova estação. No dia 25 de Setembro, domingo, a partir das 10h00, o Parque de Serralves está de portas abertas para receber todas as famílias e reavivar antigas tradições e costumes. A entrada é gratuita. Em 2010, mais de 18.000 pessoas passaram pela Festa do Outono.
Entre as 10h00 e as 20h00 os visitantes são convidados a participar numas das muitas oficinas que estão a decorrer em contínuo. Podem construir animais de palha inspirados nos bichos da Quinta de Serralves, explorar as plantas aromáticas e as suas propriedades, conhecer os animais da Quinta e da Horta, aprender a fazer queijo e pão, criar um livro sobre o Outono ou dar um passeio de burro mirandês.
Em 2011 marcam presença na Festa os Toques do Caramulo, um grupo musical de Águeda que parte das músicas antigas, passadas de geração em geração por pais e avós, e lhes junta outras sonoridades, da música electrónica ao jazz, dos ritmos africanos ao flamenco e à folk galega, para além da influência de grandes cantautores nacionais como Fausto ou José Afonso.
Também os Gaiteiros de Lisboa vêm festejar a chegada do Outono a Serralves. Considerados como um dos mais originais projectos de reinvenção da música tradicional portuguesa, as características distintivas dos Gaiteiros de Lisboa continuam a ser uma constante busca de novas sonoridades, a inovação dentro da tradição e a criatividade aplicadas à construção de instrumentos concebidos pelo próprio grupo.
O FIMP - Festival Internacional de Marionetas do Porto - traz à Festa do Outono o Baile dos Corpos Extraordinários. Trata-se de um Baile Mandado, em que os dançarinos, voluntários de entre o público, envergam fatiotas que os transformam em roliços e divertidos personagens. Os dançarinos executam, ao som de música popular tocada ao vivo e da voz de comando do Mandador, um conjunto de danças tradicionais europeias. A música e a festa são potenciadas por estes gordos e gordas, cabeçudos e gigantones.
A encerrar a Festa, já ao pôr-do-sol, chega a peça Mansarda, uma conjugação de Teatro Físico e Música, da companhia Circolando. Tendo por base as lembranças de casas com raízes e sabor a terra, dos campos e dos animais, do frio, da neve e dos serões em comunidade, Mansarda é uma improvisação teatral que pode ter várias leituras e que se abre às histórias singulares de cada espectador.
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